quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Texto das repetições

Eu ainda me impressiono com a maldade do homem. Espanto-me com egoísmo incutido nas pessoas, me entristece a intolerância. Não consigo entender como normal gente que pensa que a felicidade está em volta do seu umbigo. Não, de fato não entendo a intolerância. Não entendo o julgamento. Não entendo os olhares de reprovação de alguém que pensa diferente.
Não entendo o não aceitar das diferenças. Definitivamente não entendo o olhar de quem acha que o outro deve agir a sua maneira.
Onde para a liberdade então? Não entendo o preconceito. Não entendo o sujeito praguejar o outro só por não ter a mesma cor. Não entendo o humilhar por não ter a mesma opção sexual, o mesmo gosto musical, a mesma religião. Não entendo quem mata em nome de Deus, quem se omite quando vê uma coisa errada.
Não entendo quem não estende a mão diante de um olhar de súplica, um pedido de ajuda. Definitivamente não entendo os que não toleram. Não entendo os que matam, os que brigam, os que se acovardam.
 Não entendo o ódio (achava que isso nem existisse). Não entendo a injúria, a calúnia e a difamação. Afinal o que se ganha com tudo isso?Não entendo a maldade. Não entendo como uma pessoa possa pensar que detêm a verdade.
Não, eu não entendo o egoísmo. Mas acredito que possa de alguma forma, brotar amor nos corações enrijecidos. Que minha fé não seja só fruto de uma utopia.

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