Faz parte daquele exercício rotineiro de tolerância que tanto falo.
Responsável por tantas incertezas.
Me confunde tanto.
Me surpreende tanto.
De meu apenas o pensamento.
O restante já se faz perdido.
Meu sabor favorito.
Meu cheiro perfeito.
Trilha da minha vida, canção que gosto de escutar.
Mas, por favor, consuma-me com moderação.
Não faça de mim brinquedo em suas mãos.
Vá com cuidado, não minta.
Seja sincero, mesmo que a verdade doa, dói apenas quando dita.
Já a mentira, dói sempre que é lembrada.
Respeite meu silêncio, não ria da minha fragilidade.
Não julgue e nem aponte meus defeitos.
Aceite-os assim como eu tento aceitar os seus.
Compreenda que não sou perfeita.
Sou apenas uma menina aprendendo a ser mulher.
Apenas uma mulher deixando de ser menina.
Nunca deixe de me lançar esses olhos doces.
Esses me encantam todos os dias.
Diga as vezes que sente saudade, isso é sempre bom de ouvir.
Seja você, foi desse que eu gostei, foi esse que me encantou.
Mesmo porque agora você já não é mais opção.
É consequência dessa minha nada doce moderação.
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