Já não sei mais no que confio nem se confio. De repente e não mais que de repente me vi descrente. E de tantas coisas, dês das sérias até as menos importantes. Mas assim descrente.. Em algum lugar ficou a fé, a confiança, e a crença.. Em um mundo que não mais me pertence, um paralelo de mim mesma. Aqui reside um vazio, inexorável e latente, algo que surge de repente e se instala no peito. Buraco negro de lembranças mortas, saudades tortas e um quê de solidão. Segue próxima a decepção gerada por ondas de expectativas, mesmo sabendo que não se pode esperar nada em troca. A doação sempre se torna difícil quando por vezes aponta uma esperança de ser agraciada. E por fim, um desejo absoluto de ter nem que seja por uma fração de segundo o que não se tem. Uma agonia insistente de querer o que não se pode. Fica então o vazio (aquele do inicio), um silêncio e o resto de uma saudade.
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