Aaaah os anônimos... Tecem opiniões por tudo, de todas as formas, por vezes especulam e falam o que bem querem sob a proteção do doce anonimato.
Anônimos estão aí por toda parte, pode ser eu, pode ser você, pode ser qualquer um. Muitos dizem que quem não tem nome não existe, não significa nada, no entanto, o anônimo pode despertar curiosidade, perplexidade, angustia de não saber quem é esse covarde que se esconde atrás de uma máscara...
Covarde??? Não seria o pobre vivente apenas tímido(a) ?
Não seria uma pobre alma atormentada pela aflição da possível rejeição segura no aconchegante anonimato?
Pois é, são muitas as questões que podem ser levantadas, mas inicialmente comecei esse texto porque (in)felizmente minha vida anda rodeada dos ditos anônimos e isso às vezes desperta os instintos mais selvagens da minha curiosidade. Nossa, que dramático não?!
Bom voltando parte desse assédio é por conta das redes sociais e como dizem por aí quem tá na chuva é pra se molhar né? Pensa bem, se eu quisesse me isentar dessa onda anônima não participaria de nenhum tipo de rede social.
Eu poderia agora tecer uma crítica do que é ser anônimo, das armadilhas, do ônus e do bônus do mesmo. Poderia fazer uma análise etimológica da palavra anônimo, dizer que é oriunda do grego na grafia ανωνυμία (ué eu agora falo grego?) e que quer dizer “sem nome”.
Mas na realidade estou aqui escrevendo exclusivamente para fazer um apelo:
Querido anônimo, saia do armário eu sou legal, não mordo, ficaria feliz em conhecê-lo. =D
Bem mesmo sabendo que esse meu pedido pode se fazer inútil ainda assim o fiz. Não custa ter esperança.
P.s.: De qualquer forma, obrigada pelas palavras gentis (ou não) que por vezes recebo. Obrigada por despender seu tempo lendo meus devaneios e perdoe a impaciência com seu "doce anonimato".