Hoje em uma das muitas conversas que tive alguém disse para eu me olhar de fora. Engraçado, sempre que termina um tipo de papo como esse penso e repenso inúmeras vezes o que foi dito. Os diálogos traçados analiso e projetos em minha mente novas respostas, assim surgem logo novos possíveis diálogos. Aprendi, a tolerância é um exercício, exercício esse de muuuuuita paciência. Mas ser tolerantes com os outros e não consigo é no mínimo injustiça, pra não falar desrespeito (mas isso agora não vem ao caso). Sim porque tolerar aos outros e não aceitar a si próprio é o avesso do exercício. Sim, falar é extremamente fácil. E eu faço isso muito bem. Detesto o tipo de pessoa que vive apenas na teoria, mas opa! Estou presa em minha própria rede de criticas e imperfeições (muito normal por sinal se pensarmos que estamos aqui exatamente para isso, aprender), onde um turbilhão de informações por segundo circundam uma mente demasiadamente hiperativa. É cansativo tentar prestar a atenção em pensamentos úteis, inúteis, altruístas, vazios, efêmeros, fugazes, voláteis e todos os outros que por aqui possam caber. Deveras cansativo!
Bem, como eu dizia, irrita-me um pouco as famosas pessoas do blá, blá, blá. Agora será que isso me irrita porque sou exatamente assim? Penso que daí falta a coragem e a força para encarar tudo o que acredito e penso que possa ser bom e aceitar melhor. Principalmente aprender a aceitar a mulher que eu me transformei, mesmo querendo incessantemente me manter aquela menina alegre e sonhadora que um dia eu fui. Mas sabe o que me traz de volta a realidade é perceber que jamais (depois de tudo vivido, observado, degustado, absorvido) voltarei a enxergar o mundo como antes.
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