Não são as mãos da minha cisma
Nem a sobrancelha apagada
Não é o olhar doce e terno
Nem a voz gravemente adocicada
Não são as raízes do cabelo
Nem o papo de não estou nem ai prô quê cê pensa
Não é pelo sorriso franco
Nem pelo jeito de falar
É pela cicatriz na pele
Pela firmeza e franqueza
Pelas raízes da alma
É pela decência de não ter vergonha de dizer: não quero, não gosto!
É pela verdade dos olhos
É por ser como é.
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