quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Pensando bem...

Com essa chuva de hoje dá uma vontade de ficar quietinha em casa só escutando o barulhinho no telhado.
Hoje era dia de ler um bom livro, comer uma comidinha a dois. Dia de curtir um filme, comer pipoca. Não quero pensar em trabalho, problemas e tão pouco no tempo.
Mesmo sendo clichê penso que a vida é tão curta, vamos ser felizes...
Não quero falar de política, aquecimento global e nem das fofocas cotidianas..
Quero mesmo é trocar uma receita, dicas de bons restaurantes, de um parque bom para caminhar.
Ouvir música até ficar cansada, dar gargalhadas, rir até a barriga doer..adormecer ao som de
Beatles..
Como diz o poeta
a sorte de um amor tranqüilo, a voz ao pé do ouvido.
Aaaaaaa que dia bom pra AMAR!!!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

... ou quase

Ainda sobre os conectados ontem em busca de umas informações aderi à onda do facebook. Definitivamente sou muito tonta mesmo.. já sabia que era um tanto quanto desligada mas hoje foi demais.. Hoje quando tentei entrar na minha conta do facebook não consegui de maneira nenhuma. Tentei inúmeras vezes e nada..
Bem por fim tentei de outra maneira e com toda minha genialidade me cadastrai novamente.
Que saco! Fiquei extremamente irritada e me xingando de burra pra cima.. Depois de toda essa mão vi que o meu e-mail deveria ser validado e eu não havia feito isso, por isso não estava dando certo. O fato é que além de ter de refazer tudo ainda tive convidar novamente as pessoas para o mesmo perfil.. Evidentemente deve ter uma maneira mais fácil de fazer isso mas como a pessoa aqui é leeeeeeeeenta para essas coisas vou aprendendo da maneira tradicional.. Ou seja, quebrando a cabeça.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Conectados

Ah modernidade.. Essa máquina louca que nos move.. Tudo gira em torno das novas tecnologias. Ai de mim não estar conectada, facebook, twitter, orkut, myspace, CELULARRRRR... Que loucura essa tal modernidade. E-mail para substituir as cartas, msn para substituir as pessoas.. Não quero mais telefone, quero a boa e velha conversa de bar, quero olhar os olhos e ver aquele longo e velho sorriso.. Quero ouvir as gargalhadas ao vivo, sentir o cheiro do perfume, o calor dos abraços.. Que saudade das pessoas reais, aquelas que tem histórias engraçadas, que falam bobagem.. Que saudade de banho de chuva sem raios e trovoadas, que saudade de caminhar de noite na praia, que saudade de não ter horário para absolutamente nada.. Que saudade da cozinha cheirando a bolo assado, que saudade do almoço de domingo... Ai a modernidade.. Correria, trânsito, horários malucos, comida enlatada, quatro estações no mesmo dia..
MO - DER- NI - DA – DE!!! Ufa... " - ei Maria, me add ai no msn pra gente colocar o papo em dia!"

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Outdoor

Saio de casa e sou vitrine. O vizinho que me dá bom dia também. Ele vê meu relógio, minha blusa, minha calça, meu sapato, meus brincos, minha mochila. Eu vejo chinelo, bermuda, camiseta e pão. Os passageiros do ônibus que eu pego vêem exatamente as mesmas coisas que meu vizinho, o cobrador e o motorista também. Eu vejo novas marcas. Sim, porque as pessoas eu desconheço.

Drummond consegue explicar isso em sua poesia Eu Etiqueta. Aliás, nela ele relata bem a minha indignação quanto ao pagar para fazer propaganda gratuita.

Leve, engraçado, inteligente, sagaz e irônico, assim é Drummond. Com um tema que em principio é corriqueiro torna-se complexo quando se analisa a fundo a questão. O homem escravo da indústria.

Mas de fato o que Drummond quis dizer com isso? Ora é exatamente isso que impressiona nos textos de Drummond. Misto de inconformidade e um quê de protesto pra na verdade dizer que ele próprio não se reconhece? Ou deboche sobre a ânsia consumista da sociedade?

“Hoje sou costurado, sou tecido, sou gravado de forma universal, saio da estamparia e não de casa...”, nesse trecho pode se perceber bem a maneira sutil em que ele nos diz que o que temos não passa de propaganda. O que nos agrada não é algo bonito e confortável. O que nos conquista é aquilo que vemos em todos os lugares, em todas as pessoas, ou seja, aquilo que estamos acostumados a ver.

Eu Etiqueta é mais que moderno, é simples, inteligente e humorado. Intrigante e de certa forma até reflexivo. Leia, absorva e reflita. Pois isso também é Drummond.

Diagnóstico

Não são as mãos da minha cisma
Nem a sobrancelha apagada
Não é o olhar doce e terno
Nem a voz gravemente adocicada
Não são as raízes do cabelo
Nem o papo de não estou nem ai
prô quê cê pensa
Não é pelo sorriso franco
Nem pelo jeito de falar
É pela cicatriz na pele
Pela firmeza e franqueza
Pelas raízes da alma
É pela decência de não ter vergonha de dizer: não quero, não gosto!
É pela verdade dos olhos

É por ser como é.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

O Branco...

Ah então, qual é a moral de fazer um blog e ficar só na descrição e no perfil? Pois é, acontece que essa pessoa que vos fala, ou melhor, vos escreve está num imenso e profundo branco criativo... Estou com a cabeça mais vazia que o de costume...
Caracas sabe como isso é difícil pra uma pessoa como eu? Isso está me deixando quase louca. Ter o que dizer, mas não conseguir falar (
escrever) consome a gente, ainda mais numa cabeça efervescente como a minha. As idéias, opiniões e pensamentos escorrem pelos meus poros, mas os dias são tão caóticos que quando tento me concentrar em algo que seja só meu, como meus pensamentos me dá branco!
Acredito que isso seja fruto do não estar integralmente com eles há muito tempo. Quando me percebo tendo impressões, opiniões logo direciono para outro trecho. É como se de uma maneira ou de outra não quisesse assumir a mim mesmo. Louco não?
Acreditem, estou em uma fase meio louca da vida, aquela que você diz pra si mesmo é hora de mudar alguma coisa de lugar.. Minha ansiedade só me diz que precisa ser imediato, mas minha razão insiste em me pedir
CALMA..
Buenas vou tentar barrar o ócio dos meus pensamentos pra ver se começo a escrever algo de útil aqui. Afinal foi para isso que criei um blog. Não quero ser pretensiosa, mas é possível que em algum lugar do mundo possa ter alguém pensando (
parecido) como eu.