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Foto: Cezar Farias |
Ela se abre em mil possibilidades de histórias antigas.
Abriu para ver a paz, abriu para espiar a guerra. Olhou dores e observou
amores. Abriu em fuga, fechou em porto. Assegurou, protegeu da luz, dos bichos
e da chuva.
De tanto zelo agora nada sobra além da sombra, do abandono e
da solidão da casa vazia.
Agora sem luz, sem cor, só a companhia solitária das paredes
vazias, mas cheias de lembranças. E por vezes a visita de algum curioso que
teima em quebrar o silêncio.
Mas visitas são apenas visitas.
*texto escrito a quatro mãos
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